Gostaria que a CMV (seja durante o ultimo ano de mandato de Fernado Ruas ou com o próximo que vier a ocupar a cadeira) tivesse como um dos designios principais a ligação à linha ferroviária em Viseu, que penso ser fundamental no desenvolvimento sustentavel da cidade de Viseu bem como do restante concelho .
Viseu a par com Bragança continuam a ser as 2 únicas capitais de distrito que não são servidas pelo caminho-de-ferro!
A linha do caminho de ferro representaria para Viseu um importante investimento no futuro, benefeciando a fixação de indústria, o desenvolvimento do comércio, o menor número de carros na estrada, melhoramento do bem estar social, entre outros...
A linha do caminho de ferro representaria para Viseu um importante investimento no futuro, benefeciando a fixação de indústria, o desenvolvimento do comércio, o menor número de carros na estrada, melhoramento do bem estar social, entre outros...
Aconselho a leitura da entrevista ao Presidente da REFER que saiu hoje no jornal Público, do qual destaco esta parte:
"Na rede convencional, a lógica que tem levado a fechar linhas porque
não há mercado deve também ser aplicada ao contrário: abrir linhas para
onde há mercado? Por exemplo, a ligação a Viseu... Naturalmente. Se se provar que Viseu tem capacidade para justificar uma ligação, seria de pensar nisso, sim."
6 comentários:
O investimento (ligação a Alcafache) em via ferroviária é demasiado elevado. Seria mais fácil criar uma ligação por autocarro.
O investimento elevado é relativo acho que o beneficio seria bastante atractivo e compensaria o investimento, contudo teria que haver sempre um estudo por parte de uma entidade credível.
Faltando dinheiro a criação de linha de autocarros especifica para a estação mais próxima também seria de considerar...
Relativo? e a austeridade? A geografia não é fácil de Ranhados a Alcafache seriam necessários vários viadutos e uma ponte para atravessar o rio Dão ou perfurar a terra.
normalmente diz-se que em tempos de crise se fazem os melhores investimentos. penso que não pelo percurso que não se instala o comboio em Viseu
Não a distãncia mas os custos deverão impedir a realização desse sonho.
De qualquer modo temos o funicular.
Durutti culmann
In Expresso -
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Fernando Ruas no país dos snobs
Henrique Raposo 7:48 Terça feira, 11 de março de
A presença do bigodudo Fernando Ruas nas listas da AD provocou várias erupções cutâneas em muita gente fofa que se julga dona do bom gosto. Algumas bocas de espanto ainda estão abertas porque a malta cool não consegue parar de olhar para o bigode e, acima de tudo, para o farandol que mãos visivel
mente experientes espalham na cabeleira farta do viseense. No fundo, o espanto resume-se a isto: como é que escolheram um provinciano para nos represen
tar na Europa? Não me pretendo superior, nem imune ao vírus. Também fui tocado pela snobeira urbanóide; nos primeiros segundos, também reagi como uma cadelinha de Pavlov que anda com saquinhos de papel todos trendy na boca e que fica escandalizada quando aparece alguém com um saco de plástico do Pingo Doce.
A preocupação da snobeira é simples: quando colocarem os olhos neste Quim Barreiros da política, o que vão pensar os outros europeus? Vão ficar boquiabertos, não é verdade? Não, não é verdade. Esta preocupação só podia ser portuguesa, só um português poderia pensar que o seu país tem o monopólio da saloiice. Quem anda com esta aflição devia dar uma volta pela Europa para ver o aspecto do alemão médio, do polaco médio ou até do inglês médio. Não, nós não temos o exclusivo do pitoresco. Aliás, ao pé daqueles deputados alemães com cabelinho à Futre, Fernando Ruas é quase a Sara Sampaio em versão milf. Quando comparados com os fatos matarruanos de Merkel, os trajes de Ruas parecem saídos da tesoura de Tom Ford.
Importa, portanto, falar da outra indignação, a indignação correcta, que é política e não social. A presença de Fernando Ruas ofende a vista não por causa do farandol mas devido à sua impreparação em questões europeias. Gerir o baronato local do PSD a partir de Viseu não qualifica ninguém para o Parlamento Europeu. O problema não é o bigode, mas sim a transformação da política europeia numa prateleira dourada para dinossauros autárquicos que já não cabem nas prateleiras internas. Já sabíamos que o PSD é um saco de gatos autárquicos e anárquicos. Só não sabíamos que Passos Coelho estava na disposição de exportar a gataria. É mau, é pelaria a mais no ar, e não estou a falar da pelaria do bigode resplandecente de Fernando Ruas.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/fernando-ruas-no-pais-dos-snobs=f860209#ixzz2vhRCmqn4
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