...vendê-lo a Coimbra.
Manuel Machado quer funicular entre a Baixa e a Alta de Coimbra
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Sobre o peso politico
Foram aprovados pelo governo os 12 membros portugueses do Comité das Regiões da União Europeia para o novo mandato.Os nomes numa primeira fase são indicados pela Associação Nacional de Municípios e posteriormente aprovados pelo governo.
Viseu, como aconteceu recentemente noutros órgãos de decisão fica de fora ao contrario do que se verificou em 2009 com Fernando Ruas.
Da região Centro foram aprovados/indicados o presidente da Câmara Municipal de Aveiro de Mangualde.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Reflexão sobre a cidade de Viseu
Tomei a liberdade de publicar este artigo de opinião de Pedro Baila Antunes publicado ontem na mais recente publicação viseense Rua Direita. Recomendo a todos os viseenses a leitura do seguinte texto:
"Nas últimas décadas, a governação da Câmara Municipal de Viseu, à semelhança da maioria dos municípios portugueses, não emanou de uma visão ou modelo estratégico para o concelho.
Ao comércio e serviços públicos (entretanto em regressão) que historicamente fizeram crescer Viseu, Fernando Ruas, dando seguimento à política impulsionada por Engrácia Carilho, acrescentou a construção civil (atualmente em agonia) e alindou a Cidade, através da concretização bem conseguida da conceção “Viseu, Cidade Jardim”.
Assumindo o seu primeiro mandato pouco tempo após a entrada de Portugal na União Europeia (à data Comunidade Económica Europeia), foi igualmente possível como em todo o país a infraestruturação básica do concelho — pese o erro capital de ter descurado o tratamento eficiente das águas residuais — e a implantação de equipamentos públicos de segunda geração, sendo a este nível notória a carência de um centro de artes e espetáculos à dimensão da Cidade.
Ainda assim, os eventos culturais – de cariz marcadamente popular – foram relevantes para adornar a vida urbana, sendo realmente “o tradicional” um traço marcante da política autárquica em Viseu.
Em abono da verdade, esta política arrumadinha contribuiu para ter as contas da autarquia equilibradas, o que muitas não conseguiram.
Este “modelo de desenvolvimento”, no entanto, revelou-se relativamente estático, raramente proactivo, muito epidérmico, vinculado à imagem verde e de qualidade de vida do metabolismo urbano, o que culminou com “Viseu a melhor cidade para viver”, não sendo consubstanciado em forças motrizes decorrentes de atividades económicas criadoras de riqueza. Por exemplo, a ausência teimada de industrialização decorria de um velho estigma ou de inér(/p)cia política?
O crescimento – mais na ótica demográfica e de construção – foi centrípeto, girando em torno da Cidade, desertificando e envelhecendo as áreas rurais, a par do esvaziamento e, em certa medida, negligência do centro histórico, onde apenas nos últimos anos se realizaram algumas boas intervenções e eventos.
Tratou-se também de um “modelo de desenvolvimento” que nunca evidenciou grande articulação com os concelhos vizinhos — parecendo, pelo contrário, verificar-se alguma animosidade em demasiadas situações —, o que poderia ter sido basilar para a criação quer de economias de escala quer de economias externas, o que beneficiaria simultaneamente a competitividade de cada um dos concelhos e a região no seu todo.
Na Assembleia Municipal de Viseu ou em artigos de opinião, fui dos que mais contestei esta ausência de um modelo estratégico explícito e consistente para Viseu, Viseu-Região (como agora fica bem dizer-se). É certo que a propalada marca-slogan “Viseu a melhor cidade para viver” representa uma excelente mais-valia, foi pena não ter sido inteligentemente integrada com a catalisação da atividade económica (indústria, agricultura, turismo e serviços de elevado valor acrescentado) e do emprego, como incentivo à criação e manifestação cultural (não apenas de raiz popular) e como motivo para a densificação de uma rede de apoio social de proximidade dignificadora (e não meramente assistencialista), com vanguarda e em rede com a região envolvente.
Por tudo isto ou, melhor, pela ausência de tudo isto, saúda-se a intenção de se delinear um plano estratégico para o concelho de Viseu. É, no entanto, necessário antes de tudo dissecar o tempo e o modo em que decorreu a sua formulação.
A Estratégia Viseu Primeiro 2013/2017 surge na sequência de um programa de candidatura de origem partidária num processo eleitoral – com o seu modo “naturalmente” propagandístico, tempo curto e participação restrita -, candidatura, é certo, sufragada nas recentes eleições autárquicas, embora com menos de metade dos votos dos cidadãos eleitores de Viseu. Sendo assim, a sua formulação não resulta de uma mobilização e participação franca e aberta de todos os interessados, como os munícipes em geral ou os atores locais e regionais do desenvolvimento, sejam institucionais, associativos, económicos, académicos, culturais, desportivos ou de outro cariz pertinente. Neste campo, parece haver assim razões para desconfiar da aplicação de um dos princípios norteadores inscritos na Estratégia — “Participação” dos cidadãos na vida autárquica — e da criação de uma das esferas de intervenção — “Governação” que apela à participação dos viseenses na vida municipal.
A própria designação “Estratégia Viseu Primeiro” parece uma escolha infeliz e inapropriada. Transporta consigo não só um slogan f(r)acionário como também sugere um alinhamento demasiado “egocêntrico”, negando assim o apregoado desejo de concertação regional.
A consulta pública agora “aberta” soa a muito pouco, parece mais um proforma, numa fase em que o documento está já manifestamente configurado. Este estigma tenderá igualmente a condicionar o apport do Conselho Estratégico, como ficou patenteado no feedback da sua primeira reunião.
Este “Conselho Senatorial”, para além de poder conferir conhecimento e experiência à Estratégia nas vertentes nucleares do desenvolvimento do concelho, poderá desempenhar um papel vital no acompanhamento da implementação-monitorização-avaliação-revisão da Estratégia, assim o executivo camarário esteja disposto a dar-lhe. Pelo que foi dado a conhecer da sua composição, muitos dos seus membros transitam da Comissão Estratégica apoiante da supracitada candidatura, aguardando-se porém que não seja “contaminado” por enviesamentos partidárias-sectários acríticos, firmando-se em Personalidades relevantes e homogeneamente representando pelos atores institucionais de desenvolvimento, autênticas forças vivas do concelho.
Esta auscultação ao concelho de Viseu deveria ser encetada imediatamente num estudo de caracterização-diagnóstico, suporte por onde se inicia a formulação de qualquer estratégia. Sobre Viseu, muitos dirão que este está feito e que “estamos fartos de estudos”. Efetivamente, as linhas gerais de diagnose do concelho de Viseu estão à tona, contudo, só com uma investigação focada, sistematizada, participada, com um tempo maturado e bem explanada é possível corporizar um estudo útil consolidado que evidencie e interprete todas as nuances significantes. Por outro lado, tendo o processo de formulação da Estratégia decorrido essencialmente em período eleitoral, as fragilidades do concelho não foram verdadeiramente assumidas por pruridos evidentes para com o legado autárquico…
O estudo de caracterização-diagnóstico deve culminar num instrumento fundamental para qualquer formulação de estratégia, que, de todo, é desconhecida neste processo: uma Análise SWOT. Este facto é por demais evidente em diversos itens do documento.
Numa Análise SWOT são bem discernidos os pontos negativos e positivos do concelho, as ameaças e as oportunidades. O bom desenho de uma estratégia, visa precisamente manter ou intensificar os pontos positivos, debelar ou mitigar os pontos negativos, perspetivar iniciativas preventivas para as ameaças, maximizar a exploração das oportunidades latentes.
Um plano estratégico, para não ser só um documento inconsequente, de “frases feitas” e bonitas, tem de ser compaginado com um plano de ação que inclua um cronograma com marcos/metas claras a serem atingidas. Na Estratégia Viseu Primeiro praticamente não são apresentadas ações concretas, todas as metas são ambíguas e poucas são “marcantes”.
Todo o planeamento deve ser dinâmico e em interação com a realidade em transformação, que resulta do processo acelerado de mudança e incerteza em que o (nosso) mundo tem vivido. Assim, têm de ser explicitados mecanismos claros de monitorização-avaliação, que permitam a adaptabilidade e a revisão da Estratégia, mecanismos estes que não estão presentes no documento.
No estado atual, a Estratégia Viseu Primeiro 2013/2017 (versão preliminar para consulta pública) é uma Carta de Princípios ou Carta de Intenções, relativamente bem estruturada nos títulos-temas que aborda, onde são traçadas linhas estratégicas muito genéricas para o atual mandato da Câmara Municipal de Viseu. Ainda que num estilo difuso, não deixa de ser meritório e, a seu modo, inovador no quadro autárquico português.
Para que seja exequível e eficaz, para que não seja mais um documento bonito de início de mandato, impregnado de grandiloquências inconsequentes ou que insuflam senso comum, pulverizado pelo desenrolar da ação política, esta Estratégia deveria sofrer algumas reconfigurações metodológicas de modo a: (a) colmatar a falta de uma participação-discussão e publicitação mais abrangentes; (b) encontrar um expediente que minimize a inexistência de um estudo de caracterização-diagnóstico efetivo e decorrente Análise SWOT, uma vez que nesta fase se afigura difícil elaborá-lo sem pôr em causa partes essenciais do documento; (c) para cada um dos itens abordados, estabelecer um plano de ação com iniciativas concretas para almejar metas emblemáticas, facilmente explicitadas e mobilizadoras para os diversos atores e viseenses; (d) implementar uma metodologia de monitorização-avaliação que permita a sua adaptabilidade e revisão ao longo da sua execução.
Ao Conselho Estratégico, assim seja atendido pela CMV e disponha de meios atuantes, mas sempre com genuinidade e independência, poderá caber um papel muito significativo.
Talvez assim se fique próximo não de uma Estratégia Viseu Primeiro, mas antes de uma Estratégia Viseu, Viseu-Cidade, Viseu-Concelho, Viseu-Região, uma estratégia de viseenses e para viseenses."
De: Pedro Baila Antunes, Rua Direita, 16 de Dezembro de 2013
Reflexão sobre a Estratégia para Viseu, Primeiro: o Antes, o Tempo e o Modo
"Nas últimas décadas, a governação da Câmara Municipal de Viseu, à semelhança da maioria dos municípios portugueses, não emanou de uma visão ou modelo estratégico para o concelho.
Ao comércio e serviços públicos (entretanto em regressão) que historicamente fizeram crescer Viseu, Fernando Ruas, dando seguimento à política impulsionada por Engrácia Carilho, acrescentou a construção civil (atualmente em agonia) e alindou a Cidade, através da concretização bem conseguida da conceção “Viseu, Cidade Jardim”.
Assumindo o seu primeiro mandato pouco tempo após a entrada de Portugal na União Europeia (à data Comunidade Económica Europeia), foi igualmente possível como em todo o país a infraestruturação básica do concelho — pese o erro capital de ter descurado o tratamento eficiente das águas residuais — e a implantação de equipamentos públicos de segunda geração, sendo a este nível notória a carência de um centro de artes e espetáculos à dimensão da Cidade.
Ainda assim, os eventos culturais – de cariz marcadamente popular – foram relevantes para adornar a vida urbana, sendo realmente “o tradicional” um traço marcante da política autárquica em Viseu.
Em abono da verdade, esta política arrumadinha contribuiu para ter as contas da autarquia equilibradas, o que muitas não conseguiram.
Este “modelo de desenvolvimento”, no entanto, revelou-se relativamente estático, raramente proactivo, muito epidérmico, vinculado à imagem verde e de qualidade de vida do metabolismo urbano, o que culminou com “Viseu a melhor cidade para viver”, não sendo consubstanciado em forças motrizes decorrentes de atividades económicas criadoras de riqueza. Por exemplo, a ausência teimada de industrialização decorria de um velho estigma ou de inér(/p)cia política?
O crescimento – mais na ótica demográfica e de construção – foi centrípeto, girando em torno da Cidade, desertificando e envelhecendo as áreas rurais, a par do esvaziamento e, em certa medida, negligência do centro histórico, onde apenas nos últimos anos se realizaram algumas boas intervenções e eventos.
Tratou-se também de um “modelo de desenvolvimento” que nunca evidenciou grande articulação com os concelhos vizinhos — parecendo, pelo contrário, verificar-se alguma animosidade em demasiadas situações —, o que poderia ter sido basilar para a criação quer de economias de escala quer de economias externas, o que beneficiaria simultaneamente a competitividade de cada um dos concelhos e a região no seu todo.
Na Assembleia Municipal de Viseu ou em artigos de opinião, fui dos que mais contestei esta ausência de um modelo estratégico explícito e consistente para Viseu, Viseu-Região (como agora fica bem dizer-se). É certo que a propalada marca-slogan “Viseu a melhor cidade para viver” representa uma excelente mais-valia, foi pena não ter sido inteligentemente integrada com a catalisação da atividade económica (indústria, agricultura, turismo e serviços de elevado valor acrescentado) e do emprego, como incentivo à criação e manifestação cultural (não apenas de raiz popular) e como motivo para a densificação de uma rede de apoio social de proximidade dignificadora (e não meramente assistencialista), com vanguarda e em rede com a região envolvente.
Por tudo isto ou, melhor, pela ausência de tudo isto, saúda-se a intenção de se delinear um plano estratégico para o concelho de Viseu. É, no entanto, necessário antes de tudo dissecar o tempo e o modo em que decorreu a sua formulação.
A Estratégia Viseu Primeiro 2013/2017 surge na sequência de um programa de candidatura de origem partidária num processo eleitoral – com o seu modo “naturalmente” propagandístico, tempo curto e participação restrita -, candidatura, é certo, sufragada nas recentes eleições autárquicas, embora com menos de metade dos votos dos cidadãos eleitores de Viseu. Sendo assim, a sua formulação não resulta de uma mobilização e participação franca e aberta de todos os interessados, como os munícipes em geral ou os atores locais e regionais do desenvolvimento, sejam institucionais, associativos, económicos, académicos, culturais, desportivos ou de outro cariz pertinente. Neste campo, parece haver assim razões para desconfiar da aplicação de um dos princípios norteadores inscritos na Estratégia — “Participação” dos cidadãos na vida autárquica — e da criação de uma das esferas de intervenção — “Governação” que apela à participação dos viseenses na vida municipal.
A própria designação “Estratégia Viseu Primeiro” parece uma escolha infeliz e inapropriada. Transporta consigo não só um slogan f(r)acionário como também sugere um alinhamento demasiado “egocêntrico”, negando assim o apregoado desejo de concertação regional.
A consulta pública agora “aberta” soa a muito pouco, parece mais um proforma, numa fase em que o documento está já manifestamente configurado. Este estigma tenderá igualmente a condicionar o apport do Conselho Estratégico, como ficou patenteado no feedback da sua primeira reunião.
Este “Conselho Senatorial”, para além de poder conferir conhecimento e experiência à Estratégia nas vertentes nucleares do desenvolvimento do concelho, poderá desempenhar um papel vital no acompanhamento da implementação-monitorização-avaliação-revisão da Estratégia, assim o executivo camarário esteja disposto a dar-lhe. Pelo que foi dado a conhecer da sua composição, muitos dos seus membros transitam da Comissão Estratégica apoiante da supracitada candidatura, aguardando-se porém que não seja “contaminado” por enviesamentos partidárias-sectários acríticos, firmando-se em Personalidades relevantes e homogeneamente representando pelos atores institucionais de desenvolvimento, autênticas forças vivas do concelho.
Esta auscultação ao concelho de Viseu deveria ser encetada imediatamente num estudo de caracterização-diagnóstico, suporte por onde se inicia a formulação de qualquer estratégia. Sobre Viseu, muitos dirão que este está feito e que “estamos fartos de estudos”. Efetivamente, as linhas gerais de diagnose do concelho de Viseu estão à tona, contudo, só com uma investigação focada, sistematizada, participada, com um tempo maturado e bem explanada é possível corporizar um estudo útil consolidado que evidencie e interprete todas as nuances significantes. Por outro lado, tendo o processo de formulação da Estratégia decorrido essencialmente em período eleitoral, as fragilidades do concelho não foram verdadeiramente assumidas por pruridos evidentes para com o legado autárquico…
O estudo de caracterização-diagnóstico deve culminar num instrumento fundamental para qualquer formulação de estratégia, que, de todo, é desconhecida neste processo: uma Análise SWOT. Este facto é por demais evidente em diversos itens do documento.
Numa Análise SWOT são bem discernidos os pontos negativos e positivos do concelho, as ameaças e as oportunidades. O bom desenho de uma estratégia, visa precisamente manter ou intensificar os pontos positivos, debelar ou mitigar os pontos negativos, perspetivar iniciativas preventivas para as ameaças, maximizar a exploração das oportunidades latentes.
Um plano estratégico, para não ser só um documento inconsequente, de “frases feitas” e bonitas, tem de ser compaginado com um plano de ação que inclua um cronograma com marcos/metas claras a serem atingidas. Na Estratégia Viseu Primeiro praticamente não são apresentadas ações concretas, todas as metas são ambíguas e poucas são “marcantes”.
Todo o planeamento deve ser dinâmico e em interação com a realidade em transformação, que resulta do processo acelerado de mudança e incerteza em que o (nosso) mundo tem vivido. Assim, têm de ser explicitados mecanismos claros de monitorização-avaliação, que permitam a adaptabilidade e a revisão da Estratégia, mecanismos estes que não estão presentes no documento.
No estado atual, a Estratégia Viseu Primeiro 2013/2017 (versão preliminar para consulta pública) é uma Carta de Princípios ou Carta de Intenções, relativamente bem estruturada nos títulos-temas que aborda, onde são traçadas linhas estratégicas muito genéricas para o atual mandato da Câmara Municipal de Viseu. Ainda que num estilo difuso, não deixa de ser meritório e, a seu modo, inovador no quadro autárquico português.
Para que seja exequível e eficaz, para que não seja mais um documento bonito de início de mandato, impregnado de grandiloquências inconsequentes ou que insuflam senso comum, pulverizado pelo desenrolar da ação política, esta Estratégia deveria sofrer algumas reconfigurações metodológicas de modo a: (a) colmatar a falta de uma participação-discussão e publicitação mais abrangentes; (b) encontrar um expediente que minimize a inexistência de um estudo de caracterização-diagnóstico efetivo e decorrente Análise SWOT, uma vez que nesta fase se afigura difícil elaborá-lo sem pôr em causa partes essenciais do documento; (c) para cada um dos itens abordados, estabelecer um plano de ação com iniciativas concretas para almejar metas emblemáticas, facilmente explicitadas e mobilizadoras para os diversos atores e viseenses; (d) implementar uma metodologia de monitorização-avaliação que permita a sua adaptabilidade e revisão ao longo da sua execução.
Ao Conselho Estratégico, assim seja atendido pela CMV e disponha de meios atuantes, mas sempre com genuinidade e independência, poderá caber um papel muito significativo.
Talvez assim se fique próximo não de uma Estratégia Viseu Primeiro, mas antes de uma Estratégia Viseu, Viseu-Cidade, Viseu-Concelho, Viseu-Região, uma estratégia de viseenses e para viseenses."
De: Pedro Baila Antunes, Rua Direita, 16 de Dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Consequências da crise?
Conflitos laborais têm sido uma constante em Viseu
"O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro disse hoje que o aumento de situações de conflitos laborais no distrito de Viseu tem sido uma constante, denunciando alguns casos concretos."
"O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro disse hoje que o aumento de situações de conflitos laborais no distrito de Viseu tem sido uma constante, denunciando alguns casos concretos."
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Show-off
Passado o show-off falta o mais importante e também o mais difícil, passar das palavras à acção.
domingo, 8 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Município quer apostar na cultura para “fixar” turistas
"A Câmara Municipal de Viseu pretende criar uma oferta turística que leve
os turistas a manterem-se por vários dias na cidade e no concelho,
apostando, para tal, na cultura, através da criação de eventos que aliem
o teatro e a música ao vasto património existente. O anúncio foi feito
ontem pela vereadora da Cultura do executivo viseense, Odete Paiva,
revelando que já está a ser preparado o Viseu Spring Festival, que
deverá realizar-se na Primavera do próximo ano."
Fonte: Diário de Viseu
Sobre isto
Fonte: Diário de Viseu
Sobre isto
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Índice de Transparência Municipal
O Índice de Transparência Municipal (ITM) mede o grau de transparência
das Câmaras Municipais através de uma análise da informação
disponibilizada aos cidadãos nos seus web sites. O ITM é composto por 76
indicadores agrupados em sete dimensões: 1) Informação sobre a
Organização, Composição Social e Funcionamento do Município; 2) Planos e
Relatórios; 3) Impostos, Taxas, Tarifas, Preços e Regulamentos; 4)
Relação com a Sociedade; 5) Contratação Pública; 6) Transparência
Económico-Financeira; 7) Transparência na área do Urbanismo.
Reuni informação de vários concelhos vizinhos e dos maiores municípios da região Centro cujos dados pode conferir aqui.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Revolução nos serviços camarários
Calma, é só a CMV que está a chegar ao século XXI.
domingo, 1 de dezembro de 2013
Viseu visto de fora
"Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu
Viseu surpreende e habitua-nos, cada vez mais, a projectos que ajudam a transformar a cidade e a fazer dela a melhor do país para se viver (Deco 2007 e 2012), mas Viseu não é cidade de uma coisa só. Tem muita história, mas não só. Tem a feira mais antiga do país (Feira de São Mateus), mas não só. Tem um projecto inédito de revitalização de comércio tradicional (Rua Direita), mas não só."
Fonte:Portugalize.me
sábado, 30 de novembro de 2013
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Estratégia Viseu Primeiro 2013/2017
Estive a analisar o documento Estratégia Viseu Primeiro 2013/2017 publicado pela CMV e resumidamente é um documento repleto de generalidades e banalidades com o lançamento de medidas sem objectivos ou metas a atingir.
Neste documento deveria-se começar por uma caracterização da actual situação do concelho nas diferentes áreas e valências com a consequente definição da estratégia a seguir de modo a atingir-se determinados objectivos.
Preocupante ainda é o facto de a oposição ter aprovado este documento sem votos contra.
Segue a minha análise por temas:
A. O GOVERNO DA CMV
Propõe-se a criação de vários conselhos:Conselho Estratégico de Viseu;Conselho da Diáspora;Conselho Municipal do Consumo; Fórum Viseu Cultura;Gabinete Municipal de Apoio ao Investimento; Gabinete apoio famílias endividadas e em risco pobreza.
O documento é omisso em alguns aspectos importantes como seja:
-qual será o critério de selecção dos membros destes conselhos?
-serão remunerados?se sim, qual será a remunaração?
-como irão interagir estes conselhos com os diversos departamentos da CMV?
-como será o organograma da CMV com a inclusão destes conselhos e gabinetes e quem responde a quem?
- que vantagens trarão a criação destes organismo em relação à actual situação?
B.INTERNACIONALIZAÇÃO
O documento refere a aposta na politica de geminações. Segundo a Wikipédia, visto que o site da CMV é omisso nesta questão ao contrário de outras autarquias, Viseu está geminada com:
A minha pergunta é a seguinte que sinergias foram criadas com este tipo de protocolos para se prosseguir com esta aposta?
C.COMPETITIVIDADE ECONÓMICA
Falta neste ponto mais do que em qualquer outro uma caracterização com números da situação económica da cidade tais como: o numero de empresas com sede no concelho, tipo e dimensão das empresas, qual o nivel de ocupação dos parques industriais, etc. Com as medidas anunciadas qual será o objectivo que se pretende chegar no fim do mandato na captação de empresas, numero de postos de trabalho criado com o investimento efectuado, etc.
No turismo outro ponto essencial do desenvolvimento económico do concelho faltou referir quantos turistas nos visitam anualmente, qual o numero média de noites que passam em cada visita, quanto dinheiro é gasto nessas mesmas visitas, que tipo de turismo poderá ser desenvolvido de acordo com as características do concelho, etc. Com as medidas qual o numero de turistas que se pretende atingir, numero de dormidas, etc.
D.A CIDADE DE VISEU–PATRIMÓNIO, CULTURA E CONHECIMENTO
Neste ponto refere-se a criação de um transporte público tipo “shuttle”, mas não se refere como este irá interagir com o actual sistema de autocarros e branquinhos em circulação. De notar que não há qualquer referência ao funicular que é autêntico sorvedouro de dinheiro publico com sucessivas paragens para manutenção.
E muito mais haveria a dizer, mas o post já vai longo...
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
terça-feira, 26 de novembro de 2013
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Académico de Viseu
O Académico de Viseu encontra-se no ultimo lugar da Liga 2 Cabovisão (ainda que com menos um jogo). Senhor Presidente do AVFC acho que já é tempo de aplicar o "chicote" pois nem os jogadores apoiam este treinador.
P.S.: Por menos os nossos vizinhos de Tondela despediram o treinador...
domingo, 24 de novembro de 2013
Falta luz
Desafio os leitores a darem uma volta pela cidade de noite e verificarem a deficitária e em alguns casos a ausência de iluminação dos diversos monumentos e pontos de interesse da cidade.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Sugestão à CMV
Uma das primeiras medidas do novo executivo foi a remodelação do site da CMV, contudo, a informação disponibilizada no mesmo deixa algo a desejar, nomeadamente no menu dos formulários em que muitos dos links não funcionam (como este ou este, por exemplo).
Deixo aqui um bom exemplo do que se poderá incluir em especial na parte do Apoio ao munícipe no qual destaco o Apoio ao investidor. Às vezes os pormenores fazem toda a diferença...
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
É por este caminho
Este tipo de estratégia de colaboração entre municípios é essencial para Viseu bem como para a região envolvente, contudo acho que se deveria apostar primeiro pelas terras mais próximas como Mangualde, Tondela, Nelas, etc, mas não deixa de ser positivo esta iniciativa de ambos presidentes de câmara.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Turistas precisam-se!
Como facilmente se percebe que o turismo em Viseu, incluindo o turismo interno, é nulo ou quase nulo:
Fonte: As Beiras
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Assim se vê a força do Almeida!
Retirado da pagina 8 do programa da candidatura de Almeida Henriques à CMV na parte correspondente à "Visão de futuro para Viseu":
"Viseu cidade-região assume um papel liderante na Beira Alta
e na Região Centro. Assume uma vocação de centralidade na economia regional e uma
voz influente nas estruturas de cooperação territorial, como seja a Comunidade
Intermunicipal."
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Rankings
As entidades públicas têm o dever de publicar os seus contratos públicos
na base de dados oficial de contratos públicos.
Cada contrato tem associada uma categoria na
categorização oficial da União Europeia,
um conjunto de 9409 categorias organizadas segundo uma hierarquia, como ilustrado na figura seguinte:
Sempre que um município adiciona um contrato à base de dados, tem de colocar a
categoria que melhor se adequa ao contrato. Isto é, pode escolher uma categoria mais ou
menos específica.
Claro que na prática, os municípios têm
comportamentos bastante dispares.
Viseu aparece no lugar 204 Contratos: 949 Especificidade média: 3.8831
Fonte:site Contratos Públicos
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